Não é a mamãe!

Mais uma vez, muito obrigada pelo convite para compartilhar um pouco de psicanálise, meus queridos amigos do Espaço Moebius. Quando Sheyla fez o convite, brinquei que se eu tivesse um pingo de juízo, não aceitaria, em função da complexidade do tema e do pouco tempo (devido ao trabalho por aqui nas minhas paragens e às contingências da vida) a fim de estudá-lo como gostaria para honrar o compromisso. Entretanto, disse que aceitava com muito prazer, tanto pela falta de juízo quanto por não resistir à tentação de trabalhar com vocês.

Sabemos o quanto as brincadeiras são sérias e o chiste não passou impune quando comecei a escrever o texto que vos leio, pois gosto de me divertir seriamente com o trabalho. Claro que me referia ao juízo como a qualidade de ser prudente ou consciente, mas essa palavra (juízo) tem como primeira definição no dicionário a ação intelectual de julgar, avaliar e/ou comparar. Assim, o chiste me lembrou uma daquelas máximas que nunca é demais retomar: é fundamental nos livrarmos do julgamento, da avaliação e da comparação em nossa práxis, seja em intensão ou no exercício da transmissão. E, neste sentido, o Espaço Moebius é um lugar em que me sinto bem desajuizada. Não imprudente ou inconsequente, mas sem o imaginário do julgamento e esse é um dos motivos para estar aqui com vocês novamente. Portanto, aceitei mesmo pela falta de juízo e pelo prazer de trabalhar com vocês, o que me permite ter o desejo genuíno de dividir algumas dúvidas e conjecturas sobre o tema do pai a partir do que a clínica me traz.

Assim, tomei como ponto de partida a pergunta: o que posso escrever, a partir de minha práxis, sobre a temática do pai? O que posso escrever deslizou para o que é possível escrever sobre o Pai em uma análise. Esse é o rumo que pretendo tomar e a lembrança de situações clínicas evocou o bordão de Baby Dino, o qual emprestei como título para o trabalho.

Difícil esquecer da família Silva Sauro, animação americana do início dos anos 90 que segue mais do que atual.  Temas polêmicos e relevantes (que longe de se encaminharem para soluções se agravam a cada dia) eram ali abordados com humor ácido e crítico: questões ambientais, racismo, questões de gênero, violência, desigualdade social, desemprego, pobreza, sexualidade, envelhecimento, drogas, assédio sexual e moral. Disfarçada de série infantil, estava em cena uma inteligente crítica ao american way of life que nos atinge cada vez mais em cheio. Um dos personagens marcantes era o cativante, fofo e sábio Baby Dino com seu célebre bordão: não é a mamãe! Dino, inconformado e contrariado por seu bebê não o nomear afirmativamente como pai, tenta ensiná-lo a falar “papai”, pedindo que Baby repita as duas sílabas separadamente algumas vezes e depois as una formando a palavra tão ansiada. Baby obedece, repete as sílabas e, finalmente, pronuncia “papai”. Dino sai exultante para relatar o triunfo para a esposa, mas basta se afastar de Baby para ele bradar: não é a mamãe! Interessante como a cultura faz eco e retorna a mensagem de forma invertida: o pai afirmado pela negação na voz de Baby Dino, já era encontrado nos dizeres de Freud sobre o pai: aquele sempre incerto e impronunciável. Sim, algo de enigmático, negativizado, incerto e impronunciável concerne ao pai como nome, como função nomeante e como presença.  A partir daí, me interessou algumas formulações de Lacan que apontam nessa direção, leio para vocês algumas delas, extraídas do dos Seminários 4 e 18.

“toda a interrogação freudiana se resume no seguinte: O que é ser um pai? Este foi para ele o problema central, o ponto fecundo a partir do qual toda sua pesquisa realmente se orientou. Observem que, se este é um problema para cada neurótico, é também um problema para cada não-neurótico no decorrer de sua experiência infantil. O que é um pai? Essa pergunta é uma maneira de abordar o problema de significante do pai, mas não nos esqueçamos de que também está em jogo que os sujeitos, ao fim de contas, se tornam pais. Formular a questão o que é um pai? é algo diverso de ser-se um pai, aceder à posição paterna. …Se é fato que, para cada homem, o acesso à posição paterna é uma busca, não é impensável dizer que, finalmente, ninguém jamais o foi por completo”. (Lacan, 1995/sem4, p.209)

“a interrogação: O que é o pai? está colocada no centro da experiência analítica como eternamente não resolvida, pelo menos para nós, analistas” (Lacan, 1995/sem 4, p.383)

“Em algumas ocasiões, Freud tentou abordar um pouco mais de perto essa função do Pai, que é tão essencial ao discurso analítico que podemos dizer que, de certa maneira, é produto dele. Se assim lhes escrevo o discurso analítico, isto é o analista sobre o que ele tem de saber por parte do neurótico, e questionando o S barrado, para produzir uma coisa que recebe notação de S1, é porque podemos dizer que o significante mestre do discurso analítico, até o momento, é realmente o Nome-do-Pai. …Que é um pai? Freud não hesita em articular que ele é o nome que implica essencialmente a lei. É dessa maneira que Freud se exprime. Talvez pudéssemos desejar um pouquinho mais, afinal… O que constitui a presença, que não é de hoje, dessa essência do pai? Será que nós mesmos, analistas, sabemos o que é? De qualquer modo, eu gostaria de lhes assinalar que, na experiência analítica, o pai nunca é senão um referencial. Interpretamos essa ou aquela relação com o pai. Será que em algum momento analisamos alguém na condição de pai? Tragam-me uma observação. O pai é um termo da interpretação analítica. A ele se refere alguma coisa”. (Lacan, 2007/sem18. P.161)

Enfatizo, “o que é o pai?” está no centro da experiência analítica como não resolvido, configurando um enigma para nós analistas. Entretanto, a função do Pai é tão essencial ao discurso analítico que é um produto dele. Um enigma essencial que, ao mesmo tempo, é produto do próprio discurso. Ainda, embora o pai não seja mais que um referencial na experiência analítica, um termo ao qual se refere alguma coisa, é necessário não esquecer que as pessoas efetivamente se tornam pais e o acesso à posição paterna nunca é completo, é uma busca que não se alcança completamente, mantendo a condição enigmática do pai. Assim, leio o que é ser um pai e o que é o pai como duas perguntas, mas não excludentes ou desconexas, embora Lacan pareça duvidar que alguém faça do ser um pai uma questão de análise. Será mesmo, mestre? E, para além do nome que implica a lei, interrogo com Lacan: em que se constitui a presença do pai? Trago dois recortes clínicos, para pensarmos juntos essas questões.

Recebo um senhor, 70 anos, um homem simpático, culto e inteligente, sem grandes queixas, apenas um pouco entristecido com alguns fatos.  A família sempre lhe indicou análise devido às muitas dificuldades que viveu e, em especial, a rejeição que sofreu do pai, que não o reconheceu como filho e se eximiu dos cuidados paternos por acreditar que a mulher o traíra. Cresceu na casa de parentas solteiras, mantendo algum contato apenas com a mãe. Mas, a decisão de me procurar se associava à sua posição como pai e não à sua história (ou não história, segundo ele) com seu pai. Um de seus filhos revelou ter sofrido abuso sexual por um tio, irmão do paciente, durante o início da adolescência. Essa notícia o deixou desnorteado e revoltado. Aceitou a recomendação da família para a análise, mas não estava certo de que falando poderia melhorar algo desses sentimentos ou mesmo das marcas da história, pois sempre foi muito prático e objetivo. Entretanto, falava com desenvoltura, associava e se deixava interrogar por minhas observações. Falou de sua trajetória profissional, aspecto muito importante de satisfação em sua vida. Também falou da felicidade no casamento, do amor, desejo e respeito pela esposa ao longo de toda sua vida, uma mulher fantástica. Identificava que fora a profissão e o amor que o salvaram de não ser um marginal, não seguir solto na vida, sem laço como foi sua infância. Se emocionava ao falar do não reconhecimento dele pelo pai, das frustradas tentativas que fez para se aproximarem, da brutalidade, violência e ignorância do pai e do rompimento definitivo entre os dois. A recusa do pai em reconhecer a paternidade era classificada como enigmática e delirante. A imagem da mãe era de fragilidade e dependência, uma mulher submissa que, em sua leitura, jamais trairia o marido. Por sua vez, o filho acusava-o de ser relapso e isso também era um enigma, pois considerava que tentou ajudar muito esse filho e não entendia o silêncio sobre o abuso ao longo de tantos anos.  A relação com o filho sempre foi tumultuada e violenta, mantinha relações amorosas complicadas e não avançou profissionalmente. Sim, ele falhou, mas não entendia onde nem como. Uma falha enigmática e suas repercussões violentas na função do Pai em sua existência e também no exercício da função paterna. As associações a partir daí o levaram a falar do tempo, da passagem do tempo e do pouco tempo concreto que lhe restaria de vida e aquele ainda menor que, provavelmente, restaria ao pai. Neste ponto, após poucos meses de sua chegada, agradeceu e não quis prosseguir com as sessões. No momento era suficiente o que tinha falado, agora precisava decidir sobre alguns rumos a tomar, não descartando a possibilidade de retornar posteriormente. Não se achava relapso como pai e nem com o pai, o filho escolheu não contar sobre o abuso antes, estava em análise e teria que dar conta disso por ele mesmo. Com o irmão abusador já rompera laços. Em seu dito ecoou um dizer: não nego as falhas, mas fiz e faço o melhor que pude como filho e como pai e vou seguir assim, no pouco tempo que tenho, é isso!

Passo para o segundo recorte clínico.

Tendo em comum a demanda inicialmente centrada na questão do Pai e também na problemática do exercício da função paterna, mas com a diferença da brevidade do caso anterior e da intensidade dos sintomas, acompanhei um jovem acometido por crises de pânico e muito sofrimento em função do imperativo para matar um de seus dois filhos, o mais novo, na época com seis anos, que o invadia de forma incontrolável e assustadora. Seu estado era de franco desespero, temia que pudesse enlouquecer e matar o filho com o qual muito se identificava. Claro que amava os dois, mas o mais novo se parecia muito com ele. Falando disso, associa que seu pai morreu quando ele tinha seis anos. Um pai bruto e violento que agredia e humilhava os filhos e a mulher. A mãe, descrita como uma coitada, uma mulher sofrida e indefesa frente ao marido. Não se lembrava de nenhuma cena de carinho ou de aprendizado com o pai e recorda que, com frequência, desejava sua morte. Em uma noite de forte tempestade acabou a energia elétrica durante o jantar. Ele, aos seis anos, se assustou e ao sair correndo da mesa passou por cima de algo que depois veio a saber que era o corpo do pai que jazia no chão, vítima de um súbito e fatal ataque cardíaco. Conviveu com a culpa pela crença infantil de ser responsável pela morte do pai, que parecia se atualizar nos pensamentos invasivos de matar o filho: um ou outro, não havia lugar para pai e filho em sua história. Se o pai não tivesse morrido ele não teria sobrevivido à sua violência. Violência paterna que agora ele exercia em seus pensamentos e temia encarnar na ação de matar o filho, talvez matando a si mesmo nessa criança com a qual se identificava, como punição pela morte do pai e, ao mesmo tempo, mantendo o pai vivo através da condição de pai violento. Violência e brutalidade que também o impediram de seguir a carreira militar, o que foi uma grande decepção para ele. Tinha um bom cargo de supervisor em uma empresa, mas não era feliz com o trabalho e a empresa dava sinais de falência. Outra decepção era a sua infidelidade recorrente, se envergonhava disso, a esposa era uma ótima companheira e excelente mãe dos filhos, mas não uma mulher desejável para ele, embora fosse bonita seu desejo apontava sempre para as outras. As vozes intrusivas foram desaparecendo com o tempo de trabalho, aplacando a violência e a brutalidade associadas ao Pai, não havia mais temor de seus atos, uma nova versão do Pai se escrevia em sua condição de ser um pai. Seguia com seus casos extraconjugais, não sem alguma culpa, mas decidido que esse arranjo era o melhor para ele e para a família. Colocou o derradeiro ponto final na análise quando conseguiu um novo emprego, segurança de carro-forte numa transportadora de valores. Veio na última sessão trajando o uniforme de segurança para se despedir e agradecer.

Querido Lacan, achei muito interessante a observação para não esquecermos o fato de que as pessoas se tornam pais (pois, embora o Pai na psicanálise se escreva como uma função de nome e nomeante, não é sem consequências as pessoas se tornarem pais) e me intrigou o seu pedido/desafio para trazermos uma observação sobre analisarmos alguém na condição de ser um pai. É verdade que não me lembro de muitas situações em que as demandas iniciais se associaram ao que é o Pai (afinal, ele não é a mamãe!) e, muito menos ao ser um pai, mas, em alguma medida, isso ocorreu nos dois casos que relatei.

Destaco que em ambas situações clínicas temos uma versão violenta, brutal do Pai (Père-version, em sua faceta de gozo perverso e obsceno) e que não merece amor e respeito por não tomar sua mulher no lugar de causa de seu desejo. Entretanto, no segundo caso uma grave sintomatologia se instaura provocando muito sofrimento, o que não ocorre no primeiro exemplo. A despeito dessa diferença de sofrimento e organização sintomática e da brevidade do primeiro caso, acredito que os dois formularam uma equação sobre o Pai que colocava em cena o ser um pai a partir do que é um Pai. E, arrisco dizer que ambos produziram alguma resolução dessa equação (no primeiro caso, entendo que a resolução inclusive já se escrevera na vida do paciente e na transferência ele a ratifica), de forma incompleta, claro, mas suficiente para eles seguirem. Mestre, como você bem observou, a paternidade nunca é alcançada completamente, o que é um Pai se mantém como enigma e a resolução nunca é alcançada totalmente nessa ou em qualquer outra questão, sempre há um resto.

Bem, e não é exatamente isso que significa o Nome-do-Pai, e também sua pluralização, como resultado do discurso analítico? Que o sujeito se sirva deles como artifícios para seguir? De um jeito ou de outro, cada um ao seu modo, ambos seguiram. Não há trajeto melhor ou pior, há apenas trajeto possível. Só sei que nos dois casos, a paternidade de fato (o ser um pai) produziu questão e gerou alguma demanda sobre a duplicidade enigmática do que é um pai e do que é ser um pai. Além disso, a possibilidade de seguir passou pela função nomeante vinda de uma profissão, da relação com as mulheres e, paradoxalmente, da própria nomeação como pai, uma vez que essa pode servir como forma de escrever uma outra versão do Pai.

Neste ponto recupero um texto em que Isidoro Vegh (2001) apresenta três recortes clínicos com demandas também centradas, de início, nas questões referentes ao pai e todos com intenso sofrimento depressivo. De acordo com o autor, o primeiro rompeu a transferência após algum tempo de trabalho e com a intensificação dos sintomas, os outros dois continuaram a análise a partir do deslocamento da transferência para questões com a mãe, para num segundo momento chegar ao Pai. Interessante, chegar ao Pai em um segundo tempo… porque ele não é a mamãe!  Um pequeno trecho da leitura de Vegh sobre os casos:

“Não era errôneo o que podia ser interpretado desde o lugar do analista, em relação ao que, a partir de uma terminologia mais atual, se nomeia como père-version, que retém o sujeito num gozo obsceno. Onde estava o erro? Situo-o no desconhecimento de que a direção do tratamento implica também uma lógica dos tempos. Avançar na revisão da pèreversion quando o sujeito não fez o percurso suficiente em relação ao objeto incestuoso, ao Outro primordial, é encurralá-lo numa posição de angústia e depressão extrema, na medida em que esse tempo de intervenção desconhece também o valor propiciatório, paradoxal, dessa pèreversion. Não esqueçamos que permite que o sujeito fique separado, protegido do gozo do Outro primordial”. (Vegh, 2001, p.24)

A homofonia possibilitada por père-version, aponta tanto para o lado perverso do gozo paterno quanto para a eficácia de sua versão na função do corte em relação ao Outro primordial, o que possibilita que um pai pode ser amado e respeitado. Em outro texto do mesmo livro, Vegh (2001) desenvolve o conceito de Pai Real articulado à noção de presença, enfatizando que o outro presente sempre nos afeta desde o Real, ou seja, sem a cobertura das palavras ou da representação. Lembremos que a identificação primária, também denominada de incorporação é a identificação ao Pai Real ou ao Real do Outro Real que só adquire sua eficácia por retroação. Mais algumas palavras do autor:

“É uma presença que, ainda que esteja desde o começo no campo do Real – quando está – só adquire sua eficácia a seguir. Um tempo de retroação que implica que o desejo da mãe reconheça o valor dessa presença. Pois o pai pode estar sem ser sancionado como presença. Presença no Real que se oferece numa antecipação, requer uma retroação e implica que esse Pai sustente algo que bate desde o Real, uma quota de gozo. Presença de Pai que estará presente, talvez, num olhar, num tom de voz, talvez no que chamei – homólogo à esquize da visão e do olhar – o toque como esquize do tato”. (Vegh, 2001, p.78)

Assim, Isidoro sustenta que o Pai também é esse que sustenta a chegada de algo do Real, presença Real do Pai, mas se ainda não se pode suportar esse Real que aponta para o lado perverso do gozo paterno, a transferência e o trabalho fracassam e a angústia e a depressão imperam. Entendo que isso aponta para o fato de que chegar aos Nomes-do-Pai como produto do discurso analítico, como propõe Lacan, demanda tempo e é necessário respeitá-lo em sua logicidade. Achei interessante essa leitura produzida a partir da clínica de Vegh e já pude verificar algo dela em meu trabalho, o pai, a função paterna como nome e como nomeante, sendo produto de um segundo tempo, uma segunda volta da análise.

Para finalizar, retomo as questões guia do texto e digo que o que posso escrever sobre o Pai a partir de minha práxis é exatamente o que desliza para a segunda pergunta, ou seja, o que é possível escrever sobre o Pai em uma análise, o que cada um dos analisantes que acompanhei e acompanho, pode escrever sobre o Pai a partir de sua análise. Trata-se dos contornos possíveis ao buraco, ao enigma do Pai em uma análise, daquilo que se pode escrever como função paterna em sua existência e/ou no exercício da paternidade. E isso é absolutamente diverso, múltiplo e incompleto, sempre restará algo de enigmático, impronunciável, incapturável nessa escritura. Os exemplos que trouxe hoje são apenas duas maneiras de fazê-lo, duas formas diferentes de bradar e grafar: não é a mamãe!

 

XXXI Jornada de Psicanálise do Espaço Moebius: O pai, de Freud à Lacan.

Salvador, novembro de 2022.

Referências

 

1.Lacan, Jacques (1995). A relação de objeto. Seminário, livro 4 (1956-57). Texto estabelecido por Jacques-Alain Miller; tradução Dulce Duque Estrada. Rio de Janeiro: Zahar.

  1. Lacan, Jacques (2007). Seminário, livro 18: de um discurso que não fosse semblante, (1971). Texto estabelecido por Jacques-Alain Miller; tradução Vera Ribeiro; versão final Nora Pessoa Gonçalves; preparação de texto André Telles. Rio de Janeiro: Zahar.

 

3.Vegh, Isidoro (2001). As intervenções do analista. Tradução: Paloma Vidal. Rio de Janeiro: Companhia de Freud.